Olá,

e apesar da chuva, das manifestações do Chega e Afins, do funeral do Marco Paulo, do meu medo de confusões e graças à característica temerária do meu marido e da sua vontade de me fazer vontades, lá fui eu no dia 26/10 para a baixa, mais concretamente para a Sociedade de Geografia. Era lá que acontecia a cerimónia de lançamento do novo livro de JRS.

Adoro lançamentos de livros, vou sempre sozinha (marido fez de motorista pedir mais é abusar ), mas pouca importa para quem gosta de livros isso até pode ser uma vantagem não há distracções e dá para observar tudo a meu bel-prazer sem estar preocupada se a companhia está a gostar ou não.

Foi uma cerimónia bastante simples que contou com um momento de paródia acerca da actualidade - à qual o Nuno Rogeiro respondeu com - não estou aqui para comentar comédias. Aliás pareceu-me que a sua intervenção podia ter sido um tudo ou nada mais agradável, mas enfim é o que é, e depois de falar lá foi ele a correr com o comentário - tenho de ir para mais uma guerra. Os males do mundo não o são para todos, certamente.

Ainda não li o livro, antes quero terminar os já editados da série Tomás Noronha, até agora vou no Imortal gostei de todos, mas ainda me faltam 2 antes de chegar ao que agora saiu.

Para além de vários pormenores, o que mais me encanta nos seus livro é que me ensinam sempre algo novo ou me levam a pensar em algo novo, porque apesar de serem romances têm sempre um fundo de pura realidade baseada em muita investigação.

Tenho pena que não haja audiobooks sem ser em francês, esta língua ainda não me é assim tão familiar, mas facilitava bastante, porque todos os livros são compostos por cerca de 500 ou mais páginas e o tempo escasseia.

O processo para obter um autógrafo poderia ser simplificado e organizado com um sistema de senhas à chegada, estar numa fila em pé com tantas cadeiras ... pelo menos o tempo de espera dá para ir adiantando a leitura mas sentada teria sido mais agradável.

Ver caras que nos são familiares da TV também é sempre uma emoção é como constatar que são pessoas reais, com mais ou menos maquilhagem afinal somos todos feitos da mesma matéria.

Já estou a escrever este posts há uma série de dias para não dizer semanas, desde Setembro e com a mudança de horários dos miúdos ainda não criei uma rotina decente e estou em modo bombeira, vou apagando fogos conforme vou conseguindo, mas de todo não me agrada, é mais ao menos um Caos.

A ver se consigo terminar os anteriores e chegar a este para conseguir escrever uma opinião mais sustentada. Para já o toque do livro e a qualidade da capa diminuiram de qualidade, o que para um bem que é feito para durar não me parece um bom presságio ... 

Boas leituras!