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O Blog da Cristina

Mais um blog ... Mas este é diferente, porque é meu! E é um blog sobre ...

O Blog da Cristina

Mais um blog ... Mas este é diferente, porque é meu! E é um blog sobre ...

Lançamento do livro Leonor Teles de Isabel Stilwell no El Corte Inglês

30.05.24, Cristina

Olá,

ontem lá ganhei coragem e fui ao lançamento do livro da Isabel Stilwell, e perguntam vocês - ganhar coragem porquê? Porque detesto conduzir ainda mais em hora de ponta, ainda mais para o Corte Inglês, e sim estava muito trânsito e sim ia batendo e sim cheguei muito atrasada.

Ainda assim, valeu muito a pena, porque para além da autora estava também a filha - Ana Stilwell que dá voz aos audiolivros da mãe e não tenho palavras para descrever a sua voz transmite tranquilidade, paz e ao mesmo tempo emoção, desde o primeiro livro que me conquistou. Até me emocionei quando a vi e decidi que a tinha de cumprimentar, ações destas não são muito o meu género, mas a verdade é que consegui falar com ela e isso deu-me uma alegria enorme. No evento deu imagem à Leonor Teles e é ainda mais fantástica ao vivo.

Consegui o meu carimbo e o autógrafo da autora que é sempre uma mais valia para um livro, e é tão bom conhecer a criadora de algo que me trás tanto bem-estar e faz sonhar.

Foi realmente um final de tarde que me deixou muito feliz não só por participar num evento fantástico, mas também porque me desafiei a fazer algo diferente tal como as personagens dos livros da Isabel que também se estão constantemente a desafiar, claro sem comparação que na época delas os desafios eram outros ...

Comprei o livro no comércio tradicional e levei, desta forma apoiei e poupei.

Deixo umas fotos do dia de ontem.

Crisabraços!

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Garantia ao “Ser bom” ...?

28.05.24, Cristina

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Olá, 

ao longo dos tempos, quer pela sociedade quer pela religião, foram-nos inculcando a ideia, que era bom ser bom, para vivermos supostamente melhor, mas e se não acontecer o tal "melhor" prometido? ...

Quando compramos um bem, tipo um electrodoméstico ou um carro, vem acompanhado de uma garantia com um determinado tempo (claro com algumas cláusulas de excepção), independentemente se somos boas pessoas ou não desde que não façamos um mal extremo ao bem em causa temos direito a uma garantia. 


Na vida não é bem assim temos e devemos ser melhores e bons em várias frentes para talvez nos ser concedida alguma garantia incógnita e misteriosa que pode aparecer em diversas formas ou não, e se em vez da garantia aparecer uma provação devemos ser gratos na mesma, porque se a vida nos atribuiu tal façanha é porque somos corajosos para a aguentar. 


Assim de repente, dá-me vontade de dizer um palavrão e perguntar - em que patranhas andamos a acreditar sem pensar? 


E o que se enquadra no conceito de bom e melhor? 

Já lhe aconteceu fazer "supostamente" tudo bem e correr tudo mal? 

A mim, sim ...

Tinha um colega na primária super bom aluno que não acreditava que eu chegasse a casa da escola e fosse  estudar, porque se assim fosse teria melhores notas (nessa altura era inocente talvez agora o tivesse mandado passear), eu praticamente não via desenhos animados nem ia à rua brincar (motivos explicados talvez num outro post), ainda assim nem por isso as melhores notas apareciam . 

... e isto deixa-me a pensar ...

Porquê? Afinal o que devo fazer? Fazer o bem para mim ou para os outros? Que quantidade de bem? E se correr sempre mal sou eu que estou mal? Devo insistir? etc ...

Quando somos pais queremos passar "bons valores", mas afinal quem definiu esses valores? Pensámos neles antes de os transmitirmos? Bons valores para quem? O filho/a, nós ou o mundo? Ou o pobre coitado/a deve continuar a acreditar na garantia sem garantia? 

Atenção, que não estou a defender o "fazer mal", nem tão pouco roubar ou prejudicar, mas talvez tenhamos de fazer algumas ...


... Ponderações!

Crisabraços! 

 

Escrever e ler e ... vida organizada!

22.05.24, Cristina

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Olá,

tenho um problema (se fosse só um era bom, mas hoje só vou falar neste para não aborrecer) - a falta de capacidade em me focar só numa tarefa, e desta forma acabo por nunca me especializar (se é que isto existe) em algo.

A vida é tão diversificada que parece-me monótono ter de escolher só fazer umas poucas coisas com o meu tempo e depois acontece que me perco, ou melhor priorizo a organização em detrimento do que a sociedade classifica de mais lúdico como ler ou escrever. Quase nunca me sento só a ler, estou a ler e andar de bicicleta, porque só ler parece-me redutor e preguiçoso, compreendem? Ideias arcaicas que me foram inculcadas sei lá eu como, mas que vivo com elas, é parecido com quem dorme até tarde ser preguiçoso, será verdade sem mais factos? Eu nunca dormi até tarde talvez por isso tenha ficado pequena, ou talvez não ... fica algo para investigar.

Piano, adorava conseguir tocar, mas sentar-me a tocar quando há roupa para passar ou casas de banho para lavar não me parece bem, certo? Hummm ou errado, muito errado. Quem eu penso que vou ser com esta idade - pianista? Mais uma ideia, para juntar às outras.

O sonho de escrever um livro vai sendo colmatado com escrever no blog e com pensar que não tenho coragem ou que não tenho nada de criativo e diferente para contar e afinal há o almoço para preparar que os filhos estão quase a chegar.

Um trabalho com horas certas e um rendimento condigno é que é de valor, não essas tarefas lúdicas que dão pouco ou nenhum resultado nem servem para cansar. (?)

Enfim ideias com as quais fui crescendo e das quais é difícil separa-me, porque foram bem enraizadas em tenra idade.

Mas lentamente vou alimentando-as ...(não contem a ninguém porque numa casa o trabalho nunca está feito Shiuuuu)

Crisabraços

 

Mães há muitas e muito diferentes

05.05.24, Cristina

Olá,

Mãe só há uma diz o ditado e a ciência, uma verdade irrefutável pelo menos de forma biológica, mas será que a história termina aqui ou há mais?

Para mim há mais e muito mais, e aumenta cada vez que sou mãe há mais tempo.

Quando nasce um filho, nasce uma mãe, esta é outra que vamos ouvindo amiúde e que mais uma vez é verdade, mas tal como dos filhos se diz que são todos diferentes como os dedos da mão, o mesmo acontece com as mães.

Há muitas e  de diversos tipos e feitios, só que nem sempre acontece a tal conexão que ser quer divinizar  e idealizar - "A MÃE"

Como mãe considero-me absolutamente imperfeita e com muito (mesmo muito) por aprender e evoluir.

Infelizmente, há mães que não estão dispostas a aprender, a adaptar-se e eventualmente a ceder acham que são rainhas e que os filhos lhes devem vassalagem ou algo parecido. O contrário obviamente também não parece correto filhos armados em príncipes que acham que tudo merecem, mais uma vez  a palavra de ordem é equilíbrio. Mas hoje o tema que escolhi é a Mãe.

Por vezes, como mães não me parece que estejamos cientes, apesar de termos sido filhos de alguém, dos danos que nos causaram e que podemos causar, mesmo que tenham sido infligidos com a melhor das intenções e sem maleficência. Mas os danos estão lá e vão cobrar mais cedo ou mais tarde. Muitas das vezes estão escondidos, afinal não é agradável mexer na porcaria, mas como sabemos a porcaria acaba sempre por vir ao de cima se não for tratada cuidadosamente. Pensar em tudo isto causa muito sofrimento.

Porque a nossa educação e a religião cristã difunde e defende a família como algo precioso que está acima de tudo e de todos e que devemos sofrer e quiçá morrer por ela. Será que não andamos a perpetuar uma mentira?

Uma mentira que alimenta a industria farmacêutica ... Não dorme? Está deprimido? Tem dores de cabeça? Tem dores nas costas? ... Tem dores? ... Para quase tudo há um comprimido milagroso.

Só que não cura a causa, alivia muitas vezes só temporariamente os sintomas, aliás para quê mexer mais na ferida não é?

Será que abdicamos muitas vezes da nossa paz interior pelos outros? Para ficarmos bem? Para ninguém notar que estamos mal? Cá estão as aparências que queremos manter a todo o custo, muitas vezes empenhamos a nossa saúde nisto, mas ... mas ... pelo menos salvámos a família.

Mesmo que para isso tenhamos morrido.

O Divórcio entre marido e mulher já começa a estar bem aceite e outro divórcio para o qual nem há nome (que eu saiba), o divórcio de uma família envenenada? 

Custa falar nisto, a mim custa-me horrores, mas se não se falar nos problemas e no que está mal, alguma vez se irá evoluir?

Sim mães há muitas tal como no filme havia chapéus ... mas nem todos são para todas as cabeças ... um chapéu não é inteligente, já há uma mãe pode ter a consciência que tem a capacidade de ser flexível, aprender e mudar ...

Feliz Dia!