Médicos e o Erro de Descartes
Olá,
devo ser eu que sou muito esquisita, mas parece-me que é raro encontrar um médico que analise o paciente como um todo.
Seguem um protocolo de diagnostico e medicação independentemente da pessoa que têm à frente, nem do estado em que está a sua vida no momento.
Somos um todo a cabeça influencia o corpo e vice-versa, e quando um não está bem o outro acaba por ser influenciado. Portanto há aqui uma dinâmica que devia ser respeitada e tida em conta.
Quem sai do contexto normal e não aceita tudo o que dizem não é nada bem aceite, ou se faz demasiadas questões e quer perceber melhor tanto as causas como o tratamento.
Receitam sem ter em conta uma quantidade enorme de factores, para uma simples constipação ainda se percebe, para outros temas mais complexos poderiam e deveriam ser mais ponderados.
Faz-me impressão o uso abusivo e indiscriminado que se faz dos medicamentos e nomeadamente dos antibióticos, deve ser porque não gosto de tomar medicamentos e tenho muito medo dos efeitos secundários. Já são algumas vezes que os médicos me querem curar de uma forma e eu consigo de forma alternativa (claro que aconselhada) mais trabalhosa e demorada mas com menos drogas fortes.
Tenho uma história longa de episódios com médicos e alguns são bem flexíveis e outros nem tanto.
Parece-me, posso estar errada, que algumas pessoas estão super medicadas e fazem tudo o que os médicos mandam sem pensar nem ponderar, esquecendo-se que cada um é responsável pela sua vida pelo bom e pelo mau.
O supermercado devia ser a nossa farmácia principal, pensarmos do que nos alimentamos, e a farmácia ser um complemento não a fonte principal. E depois há a nossa cabeça tantas vezes esquecida pelos médicos e por nós e que afinal comanda tudo.
Muito para pensar e mudar! Já ouviram falar no Erro de Descartes?
Crisabraços!