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O Blog da Cristina

Mais um blog ... Mas este é diferente, porque é meu! E é um blog sobre ...

O Blog da Cristina

Mais um blog ... Mas este é diferente, porque é meu! E é um blog sobre ...

Pérolas de Mãe!

31.08.23, Cristina

A sair de casa:

- Vais levar essa camisola para o centro comercial, estás com muito frio?

(Acho que leva a camisola mais para ficar engraçado do que pelo frio)

No centro comercial ...

- Estou cheia de frio 🥶 , gelada!

- Queres a minha camisola?

- Por acaso, até quero!

Nota - a camisola ficava horrível com o vestido, e enorme, mas antes isso que passar frio ...

A dicotomia maternal é muito divertida, não é? 🤔🤦🏽‍♀️

 

 

Livros Escolares com vida infinita?

30.08.23, Cristina

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Olá, desde que começou esta iniciativa da mascarada oferta de livros escolares, nunca gostei, nem aderi.

E o planeta, Cristina, não te preocupas com o planeta? Fui das primeiras a aderir à reciclagem e tento ser cuidadosa. Mas na questão dos livros sempre me pareceu um perfeito disparate, como se está a revelar agora.

Quem gosta de livros e de ler, nem todos mas alguns, adoram usar o livro na sua plenitude, não digo estragar, mas sim sublinhar marcar, etc, sem medo. E convenhamos mesmo com muitos cuidados existe uma deterioração natural de todos os objectos.

Se pensarmos que quando aumenta um custo do Estado, aumenta o custo dos impostos e por conseguinte diminui o rendimento é fácil concluir que ninguém está a facilitar nada, analisando estão a aumentar e muito a nossa despesa com o tempo gasto a recolher vouchers, a apagar livros, a entregar livros, custo dos salários dos funcionários encarregues do processo dos livros, no final quem suporta tudo são os contribuintes. Já nem vou falar que numa escola retrógrada e a cheirar a mofo, o aroma dos livros novos, ainda era uma lufada de ar fresco, se até isso tiram afinal o que resta?

É uma medida que é uma ilusão seguida de uma grande desilusão e ineficácia. 

A invenção das fichas é outra ideia brilhante para que os encarregados de educação gastem o dinheiro que não despendem em livros, e portanto muitos ficam por utilizar, de tal forma que há pais que já nem os compram e esperam pelo inicio do ano a ver se fazem mesmo falta, para mim parece-me um filme de terror.

Há muito que compro os livros para os meus filhos por me parecer ridícula a iniciativa, afinal sempre comprei livros aos meus filhos, porque agora tinha de ser diferente?

O apoio aos mais carenciados obviamente que deve existir, ou então criar condições para que a maioria viva melhor. Utopia ou falta de estratégia?

Crisabraços!

 

A maternidade não é gelatina!

23.08.23, Cristina

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Olá,

Sempre reflecti sobre o que é ser mãe, mas nos últimos meses tenho pensando ainda mais sobre este fenómeno tão romantizado ao longo dos anos.

A frase é largamente utilizada - quando nasce um bebé, nasce uma mãe.

Será assim tão instantâneo (como a gelatina) e automático sempre? Para todos?

Tendo em conta que os bebés são todos diferentes, alguns da mesma mãe e que a nossa capacidade de mutação e adaptação acontece, mas pode levar tempo, algo aqui não bate certo na minha cabeça.

Sou mãe há 16 anos, e por vezes termino os dias a pensar que algo que estou a fazer não pode estar bem, muitas vezes hajo sem pensar de acordo com o estabelecido pela sociedade, sem qualquer adaptação nem a mim nem aos meus filhos em concreto, portanto com tudo para dar ... merda!

E deu muitas vezes, talvez demasiadas ... comigo a não controlar a minha falta de calma sempre focada nos objetivos e não na estratégia, e também para que os meus filhos não ficassem para trás em nada, custe o que custar.

Nos últimos meses tenho tentado outra abordagem, afinal não há só um caminho para se chegar a Roma, não é? 

O caminho nem é nada de complexo, por vezes até é mais aplicar a inércia, não ser tão exigente e autoritária com eles e comigo, basicamente poupar energia para outras tarefas, e surpresa até corre melhor.

Tenho repetido muitas vezes vivemos em piloto automático, porque o tempo urge e há muito para fazer (até porque parece mal dizer que se tem tempo), e por e simplesmente tomamos como verdadeiro e seguro o estabelecido certo e errado, se a maioria faz assim é porque deve ser o melhor.

Melhor para quem? Para se chegar onde?

Estou a passar uma fase complexa com algo que se ouve muito nas noticias, e que aparentemente todos pensamos o mesmo e onde não há dúvidas é clarinho como água ... mas quando estamos a passar pelo filme, começamos a compreender - espera lá afinal isto não é só o que nos querem fazer crer, isto tem mais nuances envolvidas ... e é quando temos mais uma vez de fazer escolhas duras e difíceis, percebemos que por trás de uma noticia há muito para pensar e reflectir ...

Conhecer, investigar, aprender, aplicar ... afinal para fazer gelatina bem feita também é preciso seguir uma estratégia e todas elas são diferentes 

Crisabraços!

 

Ser ou Parecer?

18.08.23, Cristina

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Olá,

a propósito da cor do chão que adquirimos, surgiu-me um pensamento e uma conclusão temporária para mim. Já devem ter reparado que as conclusões são como os iogurtes têm prazo de validade, são válidas até que aparece outra conclusão temporária com outra validade e só têm importância para quem lhes dá valor. 

Voltando à cor do chão que é bastante claro e que portanto tende a notar-se mais a sujidade, principalmente nesta fase em que ainda há bastante pó, ouvi dizer que o chão branco não é tão desejado como outros tons, não por que se suje mais, mas sim porque se nota mais que está sujo. Como se estivesse escrito no chão - estou sujo tens de fazer algo ou aceitar a porcaria. E já sabemos que decidir dá uma trabalheira. Se um chão não demonstra facilmente o seu lado negro é mais simples, sabemos que a porcaria existe mas não a vemos é portanto mais fácil adiar a decisão de limpeza.

Ora bem, cá estamos nós com o parecer. Portanto não é importante se está sujo o importante é que não se note, até se vive bem com a porcaria, mas que pelo menos não se veja, convenhamos que tanto se suja um objeto claro como um escuro.

E é desta forma que vivemos em sociedade, para vivermos bem o melhor é parecer estarmos bem, até podemos estar cheios de sujidade por dentro, mas se por fora não se notar é mais fácil a vida, pelo menos para quem tem de conviver connosco.
Este caminho pode trazer dissabores, tarde ou cedo as consequências podem aparecem, muitas vezes disfarçadas de normalidade aceite, vulgo doenças. Estar doente é algo muito bem aceite socialmente, já repararam? Afinal a doença é algo que não controlamos supostamente ... algum controlo detemos dependendo da forma como nos cuidamos, mas é mais simples acreditar que não somos responsáveis por certos acontecimentos.

Voltando ao chão ...

Algo que eu não estava à espera é que apesar de se sujar muito facilmente, também se limpa muito mais facilmente, com a vantagem de ser transparente se está sujo sei que está sujo e se está limpo sei que está limpo, assim de simples, sem mais complicações.

E era assim que podíamos ser mais vezes na vida mais claros e transparentes, mas decidirmos não ser porque ___________________________ (Complete a frase a seu gosto).

O chão é da Lovetiles (Margres), foi adquirido na Decorpita.

PS - não se confundam eu também gostava mesmo era da perfeição no chão !

Crisabraços! 

 

 

 

Querido, as obras estão atrasadas!

05.08.23, Cristina

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Legenda - Eu na Decorpita a aguardar por revestimento


Olá, 

têm sido dias bastante stressantes e cansativos, do género ter a sensação de não ter feito nada e estar exausta, deve ser a isto que se chama atenção plena para que nada falhe, mas claro que isso é uma missão impossível. Até porque é inevitável estão sempre a falhar pormenores inesperados.

Quando chegam muitas equipas ao mesmo tempo, é desafiante estar atenta a tudo o que se está a passar em várias frentes, e ir tomando algumas decisões que são para ficar bastante tempo o que aumenta o peso da tarefa.

Outro factor que tenho que gerir são as expectativas cá de casa que é como quem diz marido e filhos que questionam bastante - Para quando isto ou aquilo? Porque não fizeram de outra forma? Ainda falta muito? E por vezes declaram não gosto disto ou daquilo, para no momento a seguir até já lhes parecer bem.

Esta altura do ano tem outra agravante está tudo com pressa para ir de férias, de forma que querem despachar serviço, e depois ... como já disse no outro post - as pressas dão em vagares e têm de voltar para retificar, e acontece com várias equipas portanto deve ser um acontecimento recorrente.

Nem tenho tido tempo para escrever por isso estou a fazer um esforço de memória para ver se recordo factos relevantes, mas já se sabe o stress não é amigo da memória.

Os carpinteiros são a equipa mais troca tintas, o que dito assim é estranho, porque parece mais coisa de pintores, mas no caso deles o que falha mesmo é a coordenação entre membros da mesma equipa, todos a tratar de tudo e de nada e no final dá confusão, isto aliado a ser um trabalho minucioso, já se imagina o resultado.

A coordenação e organização é mesmo a chave para o sucesso de uma obra, e de qualquer trabalho, e esta obra tem falhado um bocado neste aspecto, tudo o que está ao meu alcance colaboro - fui buscar revestimento que faltou (eu e o meu mini camião), fui buscar caixas de electricidade, e mais outras coisas à medida que foi sendo necessário e eu consegui detectar.

Agora a boa a noticia, não a obra ainda não acabou algumas obras vão mesmo passar para Setembro uma coisa antiga, outra coisa nova, só faltou uma coisa azul como nos casamentos ..., continuando a boa noticia é que já se começam a ver resultados e são agradáveis na minha opinião.

Mas ainda há muito pó e coisas desarrumadas (demasiadas) e confusão muita confusão!

No meio disto tudo mais uma vez o importante é manter a calma, tarefa árdua para mim, demasiado árdua ...

Crisabraços!