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O Blog da Cristina

Mais um blog ... Mas este é diferente, porque é meu! E é um blog sobre ...

O Blog da Cristina

Mais um blog ... Mas este é diferente, porque é meu! E é um blog sobre ...

Querido as obras estão atrasadas!

30.06.23, Cristina

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Olá,

vou contar a novela de um filme que estou a viver.

Depois de algumas tentativas, o meu marido anuiu a fazer obras maiores em casa, tudo tem um lado bom e um lado mau, já se sabe. 

Isto porque o meu marido é do tipo 8 ou 80, ou seja, ou se interessa muito ou não se interessa nada, o conceito de levar as coisas com calma não existe.

De repente quem não se interessava por nada, envolvesse de tal maneira que quer mudar tudo e mais alguma coisa. 

Até eu que andava há anos entusiasmada, por vezes já penso - mais não, por favor ! Outra vezes sou eu que me lembro de mais umas alterações.

O tempo de obra, é isso que deixa o meu marido exasperado, ele gosta de controlar o tempo, afinal quem não gosta? Todos os humanos gostariam de controlar o tempo.

Então e quando vai estar? Lá pergunto eu ao encarregado da obra ... pois é  difícil de prever, já dizia o outro - prognósticos só no final do jogo!

Mas como já é hábito acontecem sempre imprevistos, medidas erradas, material que não chega, ou chega errado. Para desespero de todos os envolvidos.

Eu por estranho que pareça até me sinto calma, algo estranho para o marido. 

Os colaboradores da Obra chegam a horas, são compreensivos com as nossas alterações, e respondem às nossas questões, parâmetros que valorizo. Pelo menos, até hoje tem sido assim.

E sinceramente estou cansada de levar a vida sempre cheia de nervos. 

Mas sempre que alguém à minha volta começa a ficar nervoso tenho muita dificuldade em manter-me clama, apesar de saber que é uma parvoíce que só me faz mal.

A Sónia Morais Santos do Cocó na Fralda também está em obras, e muitos outros pelo mundo fora, mas é engraçado que a mensagem pode ser a mesma, mas se o mensageiro muda o impacto é totalmente diferente.

Coragem para todos que estão com obras e boa sorte que já diz o meu ditado:

Quem muda, o mundo ajuda! (Ou devia)

Crisabraços!

 

 

O que aprender com o Adeus do menino Tonecas

26.06.23, Cristina

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Olá,

o que me deixou a pensar com o Adeus forçado do menino Tonecas, não foi porque tomou esta decisão, nem a forma como decidiu abandonar esta etapa, no que fiquei a pensar foi - quanto sofrimento pesado e mascarado anda por aí escondido atrás e em cima de tantas pessoas.

Quanto aguentamos em prol de não desiludirmos ninguém, de cumprir com a nossa personagem, de fazermos o que a sociedade estipula que é correto para nós e para os outros?

No final do dia fazer um balanço, seria de extrema importância:

- ao que me submeti hoje, para agradar?

- pensei em mim, hoje?

- todos mereceram o meu esforço?

Não é só fazermos o que nos apetece, não é desrespeitar os outros em prol só das nossa vontades, não é ser mal educado, não é termos o rei e a rainha na barriga, não é acharmos que somos os maiores.

É não aguentar tudo e mais alguma coisa, é não ter vergonha de falarmos nos nossos problemas, é pedir ajuda seja ela qual for, é fazer mais do que nos faz bem. Não é desistir à primeira, mas também não é continuar a aguentar, quando já se tentou tanto.

As doenças de onde aparecem? Muitas sem explicação. Sintomas são tratados e a sua origem como se cura?

Poucas são as pessoas disponíveis para abordar estes temas, algumas até pensam - isso são coisas fúteis de quem não tem mais nada que fazer. Mas depois há muita gente amargurada, uma grande parte da população medicada, para aliviar a dor da vida, por não saber como lidar com certos traumas e dramas. E vai-se aguentando, até que alguns já não aguentam mais.

Tudo isto é muito difícil de perceber, porque a nossa sociedade o que nos ensina é que devemos aguentar e respeitar os outros, mesmo que para isso nos tenhamos de sacrificar. 

Felizmente, há um momento em que alguém decide falar e expor as suas ideias, e de repente aparecem muitos interessados, pessoas que nunca ousaram falar com ninguém que vivem os seus dramas silenciosamente.

Antigamente via uma criança a fazer birra, e até podia pensar que criança mal educada, mas na verdade a criança só está a lutar pelos seus interesses, não estou a dizer que se deve tolerar tudo, atenção, mas a vontade de luta e de respeito está lá toda, a pouco e pouco vamos matando esta vontade de lutar pelo que acreditamos, acomodamos-nos, na escola é mais simples cumprir e portar bem, no trabalho é mais simples cumprir e portar bem, com a família é mais simples cumprir e portar bem, arranjamos menos problemas, ainda assim há os corajosos que tentam fazer diferente.

O curioso é que a história só fala desses corajosos que tiveram a coragem de ir contra as normas e por estranho que pareça mudaram o mundo, nem todos podemos ser heróis, mas pelo menos há um cenário em que sim somos cabeça de cartaz - no filme da nossa vida, só resta decidir que tipo de filme queremos realizar e com que qualidade ...

Aproveitemos o Adeus forçado para aprender a lição do Menino Tonecas!

Crisabraços! 

 

 

 

Os rankings das escolas em Portugal - Banalidades

21.06.23, Cristina

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Olá,

falar sobre os rankings das escolas é falar sobre uma tremenda banalidade.

Afinal se pouco ou nada muda no percurso, como é que se pode pensar em obter um resultado diferente? 

Talvez com um milagre. Mas esses acontecem pouco.

Provas, exames, testes, e mais provas, mais exames e mais testes. 

É quase como fazer um teste de gravidez, para tentar ter um filho, mas não fazer mais nada para além disso, e esperar que o resultado algum dia seja positivo.

Quem fica prejudicado com não acontecerem mudanças na escola? Basicamente todos sem excepção, demasiada energia colocada numa actividade que passa a vida a correr atrás do prejuízo, estando sempre atrasada para o seu tempo.

Há medidas tão simples que não implicam muito financiamento, mas precisam de vontade e de querer fazer melhor, "bens" bastantes escassos.

Mesas redondas, trabalhar em grupo, aprender com a prática, ver fazer, convidar profissionais a ir à escola, bem a lista podia ser imensa, mas não vale a pena, para o ano fazem mais um ranking, as escolas particulares ficam bem, e está tudo normal como se quer.

A tal normalidade que pode ser vazia de conteúdo, mas pelo menos é nossa conhecida e não causa surpresas ...

Crisabraços!

 

O mistério da escola interessante e cativante

15.06.23, Cristina

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Olá,

hoje é o primeiro dia de férias escolares.

Lá venho eu com as minhas banalidades.

Depois de um ano difícil para sair da cama sem vontade ...

Hoje nada disso ...

Acordou sozinho, levantou-se sozinho e saiu ... para a escola.

Para a escola? Mas não está em férias?

Pois está, mas não foi para a escola fazer o mesmo de sempre, foi participar em algo que gosta muito ...

Este episódio deixou-me a pensar - não existiria uma forma de fazer com que a escola fosse mais atractiva para os seus Clientes?

Será uma utopia gostar da escola, mesmo que não todos os dias, a grande maioria deles?

Chamem-me maluca, mas eu acho que a escola devia mudar para o bem de todos, mesmo todos, os professores reclamam, porque andam em esforço a fazer um sacrifício e os alunos não é muito diferente só que têm de obedecer e aceitar o que lhes dão para "comer", afinal não têm voto na matéria, ou se calhar têm durante as aulas viajam para um mundo em que a escola não é um mistério e os cativa ... pena que esta viagem a muitos custa caro, porque perderam aquilo que a escola valoriza ...

Crisabraços!

Escrever banalidades

07.06.23, Cristina

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Olá, 

o meu marido acha que só escrevo banalidades.

Só lhe falta um pormenor, estas são as minhas banalidades, são personalizadas, logo diferente de todas as outras, porque são minhas e foram escritas por mim.

O mundo é feito de muitas banalidades, tão banais que nos esquecemos de voltar a olhar para elas e pensar um pouco - será que posso mudar esta banalidade? Ainda continua a fazer sentido? É uma boa banalidade? 

O meu marido é muito exigente com tudo, não é fácil de convencer, ou de impressionar, e não cai em divagações vãs, tudo tem que ter provas concretas e fatos reais, e depois tem as suas crenças bem enraizadas. Todos temos, não é? 

Quando gostamos de escrever, ou de fazer algo devemos ser perseverantes não desistir às primeiras criticas, sempre e quando a nossa actividade não prejudique ninguém, nem seja uma atitude completamente distorcida que causa danos desnecessários. Alguma escrita pode ofender, mas nunca causará tantos danos como um acto violento. E escrever até pode ser uma actividade terapêutica, que pode evitar cair no desespero, que por vezes conduz a actos desnecessários.

Como costumo dizer - gosto de escrever, não sei se escrevo bem - que são dois factores completamente diferentes,  portanto pretendo continuar a escrever e talvez um dia cumprir o sonho de escrever o meu livro.

A todos os que têm uma ideia para fazer algo (bom), desejo muita força de vontade e de resistência.

Crisabraços!