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O Blog da Cristina

Mais um blog ... Mas este é diferente, porque é meu! E é um blog sobre ...

O Blog da Cristina

Mais um blog ... Mas este é diferente, porque é meu! E é um blog sobre ...

Parque Warner - Madrid

30.10.17, Cristina

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Eu não sou muito fã de Parques de Atrações, mas descobri que os meus filhos são, portanto temos aqui um conflito de interesses.

Uma vez era eu pequena na Feira Popular de Lisboa, uma prima minha fez birra para andar nuns baloiços a alta velocidade, advinhem quem se lembraram que podia ir com ela? Eu, pois claro. Como nessa altura era um bocado tonta e dizia a tudo que sim, lá fui. Quando estamos a andar começa a birra ela a gritar que estava com medo que queria sair, o senhor lá parou aquilo, mas entretanto eu assustei-me e devo ter escrito no meu registo de memórias - enquanto for viva não me apanham noutra.

Quando as vizinhas começaram a falar no plano de irmos, eu muito caladinha e a rezar - os meus filhos não vão saber deste plano se eu estiver muito caladinha ... até que um vizinho (Homens !!!) no dia antes - ENTÃO AMANHÃ VAMOS AO PARQUE WARNER!

Eu para dentro - Nããããoooooooooooo.

Uma das vizinhas arranjou forma de eu não ter que levar o carro, o meu gosto por conduzir já é conhecido além fronteiras.

Ainda me tentei convencer - não vamos e pronto está decidido, ganhei uma birra valente e depois de muito pensar à noite decidi que íamos. (Ajudou ter encontrado um monte de descontos a terminar o prazo).

E ainda bem que fomos, porque foi muito divertido os vizinhos são super simpáticos e andaram com eles naquelas coisas que eu detesto, e eles super felizes e a pensar - temos uma mãe que é uma seca. Eu dei uma ajuda com os mais pequenos e felizmente há mães  que adoram estes parques e trocámos de crianças.

Eu sou uma stressadinha e tenho muito medo de perder os miúdos, os meus e os dos outros. Quando uma das vizinhas disse - onde está o teu filho? Eu já nem o via, e ele logo ali. Nada, correu tudo bem.

Tivemos muita sorte, eu e os miúdos, viemos para um condomínio em que as pessoas são tão simpáticas e onde existem crianças.

Piada do dia - Ao chegarmos à garagem de casa eu dei o dinheiro dos bilhetes ao Pai que tinha pago tudo, vira-se um dos seus filhos para o meu - a tua mãe paga ao meu Pai como se fosse um taxista. 

😂😂😂

Bjs

Geração cansada

20.10.17, Cristina

Ao acordar já nos sentimos cansados, a semana passou a voar e apesar de cansados ainda havia umas quantas coisas que queríamos ter feito mais.

Vamos ficar conhecidos como a geração cansada.

À minha volta só vejo pessoas cansadas e sem paciência para nada mas ao mesmo tempo a querer chegar a tudo e a querer a perfeição em várias frentes.

E no meio disto disto tudo temos que ser felizes, optimistas e acreditar que tudo isto faz sentido.

Os nossos Pais trabalhavam muito e alguns ainda trabalham nem que seja a fazer de substitutos de Pais, mas não tinham tanto em que gastar, isto da internet e telemóvel é muito bonito mas tem o seu custo.

E as crianças, coitadas das crianças, algumas nem conseguem ver os seus Pais, as que conseguem por vezes estão com Pais que mais lhe apetecia destruir um castelo de Legos para desanuviar o stress do que construir, mas fazem um esforço, porque para além de tudo brincar com as crianças é mais uma coisa que devem conseguir fazer.

E ainda sobre as crianças, para terem aquilo a que as estamos a habituar (nem todas, mas algumas) vão ter que trabalhar muito, a não ser que esta geração, a dos cansados, pelo menos consiga ficar rica ... será?

Sexta-feira ... dá para sonhar com o Euromilhões, mas até para isso é preciso tempo ...

 

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 Boa sorte!

 

Anedota da Cristina

20.10.17, Cristina

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A mulher (M) vira-se para o homem (H) e pergunta:

 

M - Sabes com quem nunca perdes a paciência?

H- Com quem?

M- Comigo

H- Porquê?

M- Porque nunca a tiveste

 

Bom fim de semana

O inglês, o nosso e o dos outros

18.10.17, Cristina

 

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Na escola anterior do meu filho, quando saiu, foi-lhe feito um aviso por parte da professora de inglês - cuidado para onde vai não falam muito bem inglês.

Primeiro comentário do meu filho na escola nova - o inglês aqui é muito mais difícil.

O importante não é tanto se somos bons em algo, mas sim, o esforço que fazemos para melhorar.

Já nem vou mencionar que num momento em que uma família está num processo de transição que necessita de fazer realçar os argumentos positivos, uma professora lembra-se de fazer uma tal sugestão, mas enfim ...

A verdade é que sempre falámos no País vizinho, mas será que o conhecemos?

Ou é mais uma relação de País pequeno - País grande? Em que os grandes se preocupam com os outros que são maiores e não com os mais pequenos?

O cuidado dos espanhóis com o inglês é neste momento muito forte, apesar de terem consciência que têm dificuldades, não se encontra facilmente um espanhol a dizer - aí eu sou tão bom a falar inglês. Já um português ...

Se a senhora professora tivesse falado mais inglês nas aulas, porque já diz o ditado - a falar é que a gente se entende - se calhar o meu filho tinha tido uma adaptação mais fácil ao nível de inglês actual. Mas como alguém diz isso agora não interessa nada, o passado, passado está.

Por aquí os Pais falam com os filhos em inglês, nas aulas que não são de inglês (tirando o espanhol e francês) falam inglês e misturam muito conceitos entre disciplinas, porque na verdade o mundo é um conjunto e uma mistura, também deviam ser assim as escolas.

Este meu post tem muitas ideias misturadas, mas uma das mais importantes, para mim, é o facto de não nos devermos preocupar tanto com o modo como os outros fazem e são, mas sim como nós próprios somos e fazemos, para desta forma darmos o nosso melhor para o conjunto que é o mundo. 

E esta ideia aplica-se, também, a mim própria ...

Para terminar uma graça que um amigo diz:

- Sabem qual é a língua mais falada? O BAD ENGLISH. (O “mau inglês”, porque quando um inglês fala ninguém o entende). 😂😂😂

Bjs

Saudades de algo material e não só

16.10.17, Cristina

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Podemos ter saudades de bens materiais?

Ou não é legítimo? Só podemos ter saudades de pessoas?

Eu não sei, para não variar, se podemos ou não.

Existem espaços que foram criados e pensados por nós, têm um bocadinho daquilo que nós somos e gostamos, e para além disso acompanham-nos no dia-a-dia, estão sempre lá.

Costumo dizer aos meus filhos que se cuidarmos bem dos nossos bens eles agradecem-nos com o facto de durarem mais.

Não são, obviamente, o mais importante mas ajudam-nos muito a evoluir para outros patamares. Se estamos confortáveis na nossa casa, temos a mente liberta para deixar de pensar que nos temos que proteger das condições climatéricas, para desta forma termos ideias novas para criar, elaborar novas formas de fazer e cuidar.

Portanto, não sei se parece bem ou não ter saudades da nossa casa, do nosso carro, da nossa rua, do nosso ginásio, do nossos pequenos pormenores ... mas eu tenho.

E depois há as saudades daquelas pessoas que temos contactos curtos ao longo dos dias e de anos, a senhora que estava na porta da escola que analisava o que eu tinha vestido e se lhe agradava comentava e que sempre me ajudava, o Sr. da porta da escola com quem trocava 2 dedos de conversa à hora do almoço, a educadora Madalena e Maria João (mas os teus filhos não são já crescidos? Sim, sim , mas há pessoas que ficam), a telefonista da escola, o senhor da recepção do ginásio que me tratava pelo nome, os professores do ginásio (que saudades da Aldenir e do João), os senhores da bomba da gasolina que me ajudavam com algo que eu detesto, a minha dentista, os meus médicos, bem a lista continuava ... 

Obviamente, que agora há outras pessoas também elas muito agradáveis, ainda bem que assim é.

Para a frente, para a frente é que é caminho ...

Bjs

 

 

Sou uma péssima mãe

03.10.17, Cristina

Então o que foi desta vez?

Supostamente as mães deviam achar os trabalhos manuais dos filhos um encanto.

E eu olho para esta última obra e ... sinto-me uma péssima mãe ...

Por amor de Deus o que é isto? 

Arte plástica, certamente, tipo Joana Vasconcelos ... para mim é mais arte a despachar.

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Eu também fazia cada coisa para a minha pobre mãe, ainda lá tem o presente do Dia da Mãe uma moldura com um cartão rasgado a meio, ela guarda aquilo para quê? Certamente para me torturar ...

Se calhar o jeito para estas coisas é hereditário ...

Bjs